sábado, 20 de agosto de 2011

Mais do Mesmo.


Entre tantos outros somos nós seres humanos os que contestam, os que lutam, os que divergem, os que não aceitam. Somos de fato especiais, e nada pode mudar isso.
Espécie mais contente e de tão descontente acaba ficando mais contente ainda. Pois reagimos aos incômodos. Somos movimento, somos o esforço, ou como alguns amigos discutem, somos um constante trabalho, seja como for.
Consigo ver em nós ausência de limites, positivamente falando um grupo de pequenos incríveis inventores, sem linhas para criação, deixando o que não respondem em um gigante "stand by" conhecido por muitos como "Deus", mas sempre buscando a verdadeira razão que acalme suas mentes.
Mas o que de tão incrível podemos ser senão amarmos isso em nós, certa vez ouvi de um sábio dito por outro "Conhece-te a ti mesmo", acho que as vezes ausentamos em nós essa capacidade.
Somos magníficos em nossas peculiaridades, em nossa ausência de contentamento e de limite no expressar. Olhamos pouco para nós, muito para o mundo a nossa volta, muitas vezes de modo depreciativo sem nada construirmos.
Acredito que nós avançamos quando olhamos para nós buscando a dúvida que nos trás angústia e não quando ignoramos nossos medos por ausência de coragem. Somos capazes de tudo, os fatalistas que me perdoem mas, precisamos crer mais nisso.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Indigninação

Sejamos metalinguísticos, para dizer que  ficamos indignados com as pessoas que ficam indignadas com qualquer coisa. São assuntos infinitos, causas, motivos, mas não vejo grandes movimentações, apenas reclamações. Por um lado é até bom, esta ausência de ações sobre crenças. Pois imaginem vocês, se todos que não aceitam e não concorda com homosexualismo fosse para as ruas, teriamos uma guerra civil. Mas por ai vai...
São motivos diversos, poucos lutam de fato pelo que acreditam ser o certo, falamos de corrupção, e aqui estamos batendo palmas pra ela, assim como as mudanças de nossa sociedade da qual somos omissos e mesmo sem concordar reclamamos mas deixamos acontecer. O brasileiro se tornou um povo extremamente acomodado e preguiçoso quando o assunto é correr atrás.
Não vejo uma intensa luta, uma briga sagaz pelo que acreditamos ser nosso por direito, nos lixamos para o nacionalismo, não levantamos causas, bandeiras, não olhamos para o lado, enchemos nossas barrigas e pronto. Me incluo em tudo que digo e que isto fique claro. Obvio que socialmente cada um tem sua missão talvez a minha seja apenas a de escrever e assim como todos, reclamar um pouco, mas pergunto a todos vocês e até a mim, quando seremos capazes de ir as ruas, de lutar, de nacionalizar nosso sentimento, olhando para nossos vizinhos do país a fora?
Nossas atitudes combinam com tudo do qual a gente discorda, combinam com nosso contexto social, se você é contra ou a favor de legalizações, movimentos sociais, corrupções, escândalos, faça mais do que reclamar, lute, vá para as ruas, mobilize a população, modifique-se, mude a si mesmo. Abrir a cabeça, é uma das melhores coisas que você pode fazer pelo mundo, seja menos preconceituoso e mais pró-ativo, a vida e tudo que temos, foi construida por pessoas que pararam de reclamar e começaram a agir.

Boa Semana!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Aos políticos.

Esses belos sorrisos, esses doces apertos de mão, agora me expliquem, e todos os que vocês não compraram? E todos os humildes inocentes de suas vaidosas batalhas? Sua pinta de poeta, seu posicionamento de um deus, mas para ajudar a quantos? E todos aqueles que vocês não ajudaram? O que fazer com eles? E depois de suas medidas provisórias? E para aqueles que contam apenas com a sorte de haver um imbecil abençoado como vocês? Inescrupulosos, intereisseiros,  oportunistas baratos, tirem suas fardas de pinguim, mostrem o que vocês são, é impossível pedir um pouco de sinceridade? Pena que seja, e desta pergunta eu sei a resposta, nem faço de mim ilusão. Enquanto todos os desfavorecidos ficam de fora dos seus baús de ouro disfarçados de contribuições, vocês desfrutam de vermelhas almofadas, bordadas em ouro e sorrisos falsos e fracos.
Muito precisa mesmo ser transformado, mas seria essa "alomorfia estatal" utópica? Quantas fétidas e insignificantes criaturas esperarão o mundo se mudar em vão? Jogando fora toda a sua inocência, desfazendo-se de sua fé. Sem nunca poderem sentir um minuto de conforto que seja, um dia de pura dignidade. Dignidade que aliás desfrutariam com merecimento. Pois aturar esta rotina de esperança mentirosa, é digno de um troféu, que só alguém com tamanha persistencia é capaz de suportar. Sejamos honestos ao menos uma vez, este sonho de pureza humana é utópico. A questão agora é humanos possuem humanidade? Creio por fim e com tristeza em mim que não é possivel responder a essa pergunta, mas como tudo na vida, podemos e devemos nos questionar.

Boa Semana.