terça-feira, 28 de junho de 2011

As Sobras.

Não temos limites,
Não existem barreiras,
Não sabemos quando começar,
Quando acabar, quando parar,
Deseenfreados, entorpecidos,
Somos a falta de controle,
Uma sociedade que já não se contém,
Que já nem sabe onde está o erro,
Que percebe sorrisos no desastroso,
Que se entrega, que não luta
Que enxerga heróis tortos, toscos, fracos.
Somos a Geração do descontrole,
Da desordem, da desocupação
Somos "ninguéns" de coisa alguma,
Despreocupados de nós mesmos,
dos próximos e do mundo.
Decadentes somos apenas,
As Sobras.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Controle.

A alegria de viver a vida, é algo concebido a quem sabe que a mesma não está aqui para durar, ou sabe que seu valor não se sobrepõe ao valor de ninguém, mas quando vaidades infladas por "egos perdidos" em ilusões de poder, vem á tona, torna-se inevitável  discordia, a guerra e a morte desta alegria como pura e simples vontade de respirar.
Não é bem o mal das vaidades humanas que eu pretendo abordar aqui, mas uma extrema questão de que nós seres humanos estamos o tempo inteiro sendo deixados a prova por nosso ego. E tendemos a nos submeter-mos a ele e com isso, maltratamos os outros.
O que não é concebível é que alguém pague por sua falha de controle. Não condeno quem se deixa levar pelo ego, eu me deixo também, mas a questão aqui é sobrepor seus problemas consigo mesmo ao outro que nada tem haver com isso. Controle-se, deixe que a alegria de seu próximo te contagie, não tente infectá-lo com seu ego ferido e descontrolado.
A mudança que queremos para o mundo deve começar dentro de nós. Não desconte seus problemas nos outros, você apenas ampliará seu problemas. Tenha no outro uma chance de sorrir novamente e não alguém para descontar sua raiva. Porque no fim desta louca vida a única contabilidade que valerá a pena será a de quantas vezes você pode sorrir e não sofrer.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Perfeição e a Explicação.

Nós estamos o tempo inteiro fadados a crer em um misticismos e coisas além de nossa própria vontade. Um algo que sabe o que deve ou não acontecer. O que seria isso? Pra mim e para muitos esta força que conhece nossos "destinos" é a famosa sorte. Mas será mesmo?O que nos levaria a crer em algo que conhece se não merecemos alguma coisa, ou se seremos nós os premiados? Quem designa esses méritos? E porque é feito deste ou daquele jeito? Esta famosa força que cada um nomea como quer, intriga minha mente e merece ser discutida aqui hoje.
Confesso não ser uma dessas pessoas que acreditam em "Forças Ocultas", talvez minha mente seja muito limitada para conceber que temos um juíz que decide o errado e o correto, os méritos e as vontades que cada um tem direitos ou não de ser ou ter. Como muitos aqui sabem, sou fã do acaso.
Nossas limitações nos exigem respostas, mas porque pensar que já as temos? Que conforto é esse, pautado em algo que talvez não seja real? Talvez não existam verdades, então, não deveriamos nos alertar para todos que dizem a nós que já as detemos? Sorte, Destino, Deus, etc. Isto não tem fim, não há limites para a explicação do mundo, não há perfeição nem nada perfeito, As coisas acontecem por mero acaso, aliás, talvez, pois não sei a verdade e não tenho a pretensão de saber.
Somos seres dotados da capacidade de crer, simplesmente por não saber os fatos. Achar que algo é perfeito é somente descobrir que não existe perfeição e o que é perfeito é imperfeito por ser assim. A sorte entrega seus troféus, a imperfeição dos injustiçados por ela é a perfeição falha que tanto procuramos, e suas explicações não são verdades, são crenças, abaláveis em um instante pelas limitações da mente humana.

Boa semana! = )

domingo, 5 de junho de 2011

Ao meu irmão.

O tempo é curioso neh, já estamos quase na metade do ano, pois é, fico feliz em saber que o blog ainda está de pé resistindo bravamente aos poucos comentários e a minha falta de tempo.Mas enfim, o tempo é precioso e os comentários valiosos, continuo a agradecer a todos. Texto hoje é dedicado ao meu irmão que não cansa de me fazer falta, mas que eu sei que está na boa!

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Ao meu irmão.

Você faz tudo ser uma longa e inacabada festa, você bagunça, agita e mexe com nossas realidades, você é uma luz inacabável, meu melhor amigo, meu maior idolo. Eu sinto sua falta de um modo que não consigo mensurar, sinto falta de suas brincadeiras, do seu sorriso, do seu jeito animado e desleixado de mostrar que nada tem tanta importância assim. Sinto falta das suas filosofias, seus pensamentos descompensados, mas muito engraçado, de seus ensinamentos, do modo como me ouvia e me aconselhava, sinto falta das loucuras que englobavam estar ao seu lado e de tudo de maneiro que você sempre faz.
Estou feliz por você estar seguindo sua vida, mais feliz ainda por poder ver seu sorriso e sua alegria de viver maior do que eram antes de você partir, está fazendo o melhor para si, e sim este é também o melhor para mim, pois nada nesta vida vale tanto quanto ver você ser feliz. Sinto sua falta, mas isso passa, você volta, sempre volta. Obrigado por ser esse cara maneiríssimo que você sempre foi, obrigado por estar sendo feliz e me fazendo perceber como você tem valor quando não está aqui.

Nós amamos você!