quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Perfeição e a Explicação.

Nós estamos o tempo inteiro fadados a crer em um misticismos e coisas além de nossa própria vontade. Um algo que sabe o que deve ou não acontecer. O que seria isso? Pra mim e para muitos esta força que conhece nossos "destinos" é a famosa sorte. Mas será mesmo?O que nos levaria a crer em algo que conhece se não merecemos alguma coisa, ou se seremos nós os premiados? Quem designa esses méritos? E porque é feito deste ou daquele jeito? Esta famosa força que cada um nomea como quer, intriga minha mente e merece ser discutida aqui hoje.
Confesso não ser uma dessas pessoas que acreditam em "Forças Ocultas", talvez minha mente seja muito limitada para conceber que temos um juíz que decide o errado e o correto, os méritos e as vontades que cada um tem direitos ou não de ser ou ter. Como muitos aqui sabem, sou fã do acaso.
Nossas limitações nos exigem respostas, mas porque pensar que já as temos? Que conforto é esse, pautado em algo que talvez não seja real? Talvez não existam verdades, então, não deveriamos nos alertar para todos que dizem a nós que já as detemos? Sorte, Destino, Deus, etc. Isto não tem fim, não há limites para a explicação do mundo, não há perfeição nem nada perfeito, As coisas acontecem por mero acaso, aliás, talvez, pois não sei a verdade e não tenho a pretensão de saber.
Somos seres dotados da capacidade de crer, simplesmente por não saber os fatos. Achar que algo é perfeito é somente descobrir que não existe perfeição e o que é perfeito é imperfeito por ser assim. A sorte entrega seus troféus, a imperfeição dos injustiçados por ela é a perfeição falha que tanto procuramos, e suas explicações não são verdades, são crenças, abaláveis em um instante pelas limitações da mente humana.

Boa semana! = )

3 comentários:

  1. A questão é: Interessante essa nossa capacidade de querer descobrir as coisas. Desde criança fuchicamos as coisas a fim de descubri-las, saber o que é. Quando crescemos aparecem questões mais complexas que aquelas de quando criança. Quando nenem, enfiamos o dedo na tomada, tomamos choque, pronto, descobrimos, isso dá choque. Quando crescemos achamos que a existência é uma tomada que vamos futucando e descobrindo o que é, pra que serve, etc. Aí, ficamos frustrados ao ver que a vida é mais complexa que a tomada, começamos a criar verdades improváveis pra nos confortamos, ou então, o que é pior, caímos em agum dógma, acreditando em verdades que nos são dadas por algum livro, guru, líder espiritual, filósofo etc.

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  2. Querida Bia, adorei seu texto! Poderia respondê-lo em mil ou duas mil palavras. No entanto, gostaria que você olhasse com carinho esse video:

    http://www.youtube.com/watch?v=KIiH9GJ10TE&feature=youtu.be&a

    É narrado por uma das mentes que mais admiro, um cara chamado Richard Dawkins... Espero que você goste.

    Bjs, Vitor

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