sexta-feira, 8 de julho de 2011

Eu.

Essa sou eu, confusa, infantil, sem me entender direito.
Sou aquela coisa esquisita, hormonal, sem fundamentos.
Essa sou eu, vaidosa, orgulhosa, petulante.
Desobediente com a minha natureza,
sou aquela pequena coisa que não se explica direito.
Que tem medo do mundo que não sabe lidar,
que acorda e se apavora com a força da vida.
Sou aquela que se encolhe, se esconde muitas vezes.
Mas por vezes levantei e me deixei apanhar,
pra poder espancar os desafios da vida.
Então me encolho de novo.
Sou uma força inexplicável de perdões, preguiça e tristeza,
após um turbilhão de alegrias encantadoras.
Sou aquela criança feliz, aquele velho cansado,
sou tudo isso misturado, mas por mais que tente definir,
sou o que não se define ainda, o que não se sabe dizer,
o que não significa, por não saber.
Eu sou eu, eu sou você.

Um comentário:

  1. Interessante que eu acho super legal textos sobre o "eu" *-*
    Esse "eu sou" que a gente nunca consegue descrever, dizer com toda a certeza do mundo. E aí eu lembro que foi quando estudei a 1ª vez filosofia que me fez gostar disso, gostar de olhar a concepção do "eu" das pessoas :)
    Como sempre, arrasando nos textos!

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